Blog da Ciclo

COCA-COLA, BACH E A VIDA – UMA CRÔNICA DE OSWALDO DE CAMARGO

Caríssimos, caríssimas: Enquanto espero sua benevolência dirigida ao interesse, compra e, naturalmente, à leitura atenta de minha novela Negro Disfarce, da Ciclo Contínuo Editorial, que tem lançamento em Brasília dia 17 próximo, em live, peço sua permissão para lembrar nesta crônica como conheci a primeira compradora deste livro, quando ela ia nos seus 14,15 anos.…

Papel de Seda e a ressonância lírica anticordial – um prefácio para Abelardo Rodrigues

A poética de Abelardo Rodrigues caracteriza-se por um discurso enfático, calcado nas experiências históricas do racismo, do negro na diáspora negra e na África, e pela busca de um maior cuidado com a forma, com a estrutura do poema. Já o poema Papel de Seda revela um sujeito lírico e étnico muito mais ousado em…

A grande Ruth Guimarães é a autora homenageada da Mostra de Literatura Negra – Ciclo Contínuo – Oswaldo de Camargo

Ruth Guimarães: breve roteiro de vida e escrita Por: Oswaldo de Camargo Ruth Guimarães nasceu em Cachoeira Paulista, em 1920. Neste ano, o Brasil inteiro já se preparava para os festejos do centenário da independência do país, em 1922, e é nele que se vai dar em São Paulo a ruidosa tentativa de modernização na…

2ª MOSTRA DE LITERATURA NEGRA – CICLO CONTÍNUO HOMENAGEIA A ESCRITORA RUTH GUIMARÃES

A 2ª MOSTRA DE LITERATURA NEGRA CICLO CONTÍNUO é uma iniciativa cultural independente, realizada pela Ciclo Contínuo Editorial, em parceria com a Fio.de.Contas Produções, com o propósito de debater questões relativas à presença negra na literatura brasileira e assuntos que giram em torno da história, das produções e da vida literária negro-brasileira. Neste ano, a…

Solto (pensando em José Carlos Limeira) – Conto inédito de Fábio Mandingo

Foto: Fafá Araújo Solto – Pensando em José Carlos Limeira   Tudo me parece familiar, olhando aqui de cima enquanto tento fixar a visão. As mesmas duas cidades e as vozes cruzadas: “Mãe, porque eu sou Mahin?”. E a resposta da velha – ainda posso ver as mãos enrugadas balançando sob o joelho – “Ora menino,…